A vitória de Jair Bolsonaro na segunda volta das eleições presidenciais do Brasil era um facto esperado. Faltava apenas saber qual a diferença para a coligação socialista-comunista. (Algo bem escondido durante toda a campanha foi o facto de a candidata a vice de Haddad, a giraça Manuela d’Ávila ser membro do Comité Central do Partido Comunista do Brasil. Com as baterias mediáticas totalmente coniventes, pouco escrutínio se fez sobre o que era realmente a campanha do PT e sus muchachos compañeros.)
O discurso de vitória de Bolsonaro (a essência Verdade e Liberdade, o conteúdo e sobretudo a forma) deve ter empalado até à medula todo o zoo político-jornalístico cá do burgo. Imagino a noite que foi para a Cleópatra de Vila Franca de Xira. A forma canalha como conduziram a cobertura mediática das eleições não é surpresa para ninguém mas o zelo militante que colocaram na coisa é mais do que isso: é burrice, desespero e o non-sense de uma absurda comicidade. Não sei se Bolsonaro vai ser capaz de enfrentar todas as forças que já se conjugam para o emboscar na primeira esquina que surja a jeito. Sei que ele não será seguramente um grande cultor do português mas depois de Dilma e de Lula qualquer um brilha. Temo que os «amantes da paz e da tolerância», que chamaram «burros e nojentos» aos 58 milhões que votaram em Bolsonaro, se preparem para o eliminar, em nome da defesa da democracia, da sociedade aberta, da Minie, do Pluto e da Gioconda.
É verdade que a corrupção endémica do sistema político brasileiro, a vacina anti-socialista propiciada pela Venezuela, a arrogância e a agressão psicológica das chamadas elites culturais, habituadas a alimentar-se do parasitismo social (à custa do Orçamento de Estado), levaram a maioria dos brasileiros a acordar para a realidade. De qualquer forma, o que há a reter é que, mesmo com o braço-dado da comunicação social e das «elites» políticas tenazmente contra, é possível reverter a maré ofensiva do progressismo sem fronteiras e da sua tirânica agenda destrutiva da cultura ocidental, decalcada da Escola de Frankfurt e promovida com o apoio do grande capital globalista e especulador. Para já, no Brasil, Ideologia do Género 0 – Povo 3. Unidos, clarividentes, libertos do espartilho do politicamente correcto que nos condiciona o léxico e nos predispõe a atitudes de docilidade reverente, os amantes da Verdade e da Liberdade, cientes da força da Lei Natural, conseguirão vencer as forças das trevas e da sua «normalidade» artificial. Yes, we can!